sábado, 8 de dezembro de 2007

Regras Básicas para Gatos com uma Casa para Gerir

PORTAS: Não permita portas fechadas em nenhuma divisão da casa. Para abrir a porta apoie-se nas patas traseiras e bata com as patas dianteiras. Quando a porta se abrir, não é necessário usá-la. Depois de ter conseguido abrir uma porta exterior, mantenha-se a meio caminho do exterior e do interior e reflicta em vários assuntos. Isto é particularmente importante em tempo frio, de chuva, de neve ou em estação propícia a mosquitos.

Portas oscilantes devem ser evitadas a todo o custo.

CADEIRAS e TAPETES: Se necessitar de vomitar, arranje rapidamente uma cadeira. Se não conseguir a tempo, tente um tapete oriental ou uma carpete. Neste último caso, certifique-se de que recua o suficiente para que a substância tenham o comprimento de um pé humano.

CASAS-DE-BANHO: acompanhe sempre os convidados à casa-de-banho. Não é necessário fazer mais nada. Simplesmente sente-se e fixe a pessoa.

ESTORVAR: Se um dos seus humanos estiver ocupado e outro não, fique com o ocupado. Isto chama-se “ajudar”, também conhecido por “estorvar”.

As regras para estorvar são as seguintes:

a) Quando supervisionar a preparação de alimentos, sente-se imediatamente atrás do calcanhar esquerdo do cozinheiro. Assim não será visto e terá melhores hipóteses de ser calcado, pegado ao colo e confortado;

b) Para quem gosta de ler, aproxime-se do queixo entre os olhos e o livro, a menos que se consiga estender a todo o comprimento do livro;

c) Para projectos de malha ou papel, deite-se em cima do trabalho da forma mais indicada para não deixar ver pelo menos a sua parte mais importante. Finja dormitar, mas de vez em quando dê com a pata no lápis ou nas agulhas. O humano talvez tente distraí‑lo; ignore-o. Lembre-se de que o objectivo é estorvar.

d) Projectos de bordados e croché são excelentes camas de rede apesar do que os humanos lhe possam dizer.

e) Para pessoas que estão a pagar contas (actividade mensal), a preencher impressos das Finanças ou postais de Natal (actividade anual), tenha presente que o objectivo é estorvar! Primeiro sente-se no papel em questão. Quando for desalojado, observe de forma triste do lado da mesa. Quando a actividade prosseguir, passeie-se pelos papéis, espalhando-os o melhor que souber. Quando o afastarem pela segunda vez, deite as canetas, lápis e borrachas abaixo da mesa ao mesmo tempo.

f) Quando um humano estiver a ler o jornal, salte para o jornal. Eles adoram saltar também!

CAMINHAR: Sempre que possível atravesse-se no caminho do humano tão próxima e rapidamente quanto possível especialmente em escadas, quando transportam alguma coisa, no escuro e quando se levantam de manhã. Isto vai ajudar a capacidade de coordenação deles.

HORA DE DORMIR: durma sempre em cima do humano de forma a que ele não se possa mexer.

BRINCAR: esta é uma parte importante da sua vida. Durma o tempo suficiente de dia para estar fresco para os seus jogos nocturnos.

Abaixo estão listados vários jogos favoritos dos gatos. É importante manter a Dignidade em todas as alturas. Se tiver algum acidente durante a brincadeira, tal como cair duma cadeira, lave imediatamente uma parte do seu corpo como quem diz «A minha intenção ERA fazer aquilo!». Os humanos caem sempre nesta.

JOGOS DOS GATOS: "Apanhar o rato": Os humanos querem que acredite que os altos por debaixo dos cobertores são pés e mãos. Estão a mentir. São Ratos de Cama, dos quais se diz serem os mais deliciosos do mundo, embora nenhum gato tenha conseguido até hoje apanhar nenhum. Também se diz que apenas o ataque mais feroz os pode atordoar tempo suficiente para que possa entrar nos lençóis e apanhá‑los. Talvez consiga ser o primeiro a provar um Rato de Cama!
"Rei da colina": Este jogo deve ser jogado com outro gato no mínimo. Quantos mais melhor. Um ou dois dos humanos adormecidos é a colina 303 que deve ser defendida a todo o custo dos outros gatos. Vale tudo. Este jogo permite desenvolver tácticas originais pois tem que se levar em conta um cenário instável.

AVISO: Jogar qualquer um destes jogos em excesso resultará em expulsão da cama e mesmo do quarto. Se os humanos se mostrarem inquietos, comece imediatamente a ronronar e aproxime-se deles. Isto permitir-lhe-á ganhar algum tempo até eles adormecerem outra vez. Se um gato calhar de estar em cima de um humano quando isto acontecer, é esse o gato que ganha o Rei da colina.

BRINQUEDOS: Qualquer objecto pequeno é um potencial brinquedo. Se o humano tentar confiscá-lo, significa que é um Bom Brinquedo. Fuja com ele para debaixo da cama. Mostre-se ultrajado quando o humano o agarrar e lho tirar. Atente onde é colocado para mais tarde o roubar.

Duas fontes fiáveis de brinquedos são as cómodas e os cestos de papéis.

Há vários tipos de brinquedos para gatos:

a) Objectos brilhantes como chaves, alfinetes de peito ou moedas devem ser escondidos para que outros gatos e humanos não possam brincar com eles. Geralmente são bons para jogar hóquei em chãos não alcatifados.

b) Objectos compridos e ondulantes como cordões de sapatos, cordas, voltas de ouro e fio dental também são excelentes brinquedos. São os predilectos dos humanos que gostam de os arrastar pelo chão fora para nós lhes saltarmos. Quando um cordel é arrastado por debaixo de um jornal ou tapete, transforma-se magicamente no Rato de Tapete ou Rato de Jornal e deve ser morto a todo o custo. No entanto, tenha cuidado. Os humanos são matreiros e tentarão fazer com que perca a sua Dignidade.

c) Sacos de Papel: aqui dentro vivem os Ratos do Saco de Papel. São pequenos e andam camuflados da cor do saco, por isso são difíceis de ver. Contudo ouve-se o ruído que fazem pelo saco fora. Vale tudo para os apanhar, mesmo desfazer o saco.

Nota: qualquer outro gato que encontre à caça do Rato do Saco está sujeito a um Ataque Surpresa.

COMIDA: Para ter energia para dormir, brincar e estorvar, um gato tem que comer. Mas comer é só metade da diversão. A outra metade é arranjar a comida.

Os gatos têm duas formas de arranjar comida:

1.º convencer um humano que estão a morrer de fome e têm que ser alimentados IMEDIATAMENTE;

2.º caçar a comida. As directrizes para ser alimentado são as seguintes:

a) quando os humanos estão a comer, certifique-se de que a ponta da sua cauda está no prato deles quando não estão a ver;

b) nunca coma da sua tigela se puder roubar da mesa;

c) Nunca beba da sua água até o copo do humano estar suficientemente cheio para que consiga beber de lá;

d) Caso cace alguma coisa, demonstre educação ao tentar conhecê-la. Insista— a sua comida poderá não ser tão educada e tentar ir embora.

e) Restos de comida na mesa são iguarias das quais os humanos não têm vontade de se separar. Está para além da Dignidade de um gato pedir declaradamente comida tal como fazem formas inferiores de vida como os cães, mas existem várias técnicas para assegurar que os humanos não se esquecem que você existe.

Estas incluem, mas não estão limitadas a: saltar para o colo do humano mais macio e ronronar ruidosamente; deitar-se no caminho entre a sala e a cozinha; olhar fixamente e roçar-se nas pernas das pessoas enquanto estão sentadas a comer e miar queixosamente.

DORMIR: Como mencionado acima, para ter energia para brincar, um gato tem que dormir bastante. Geralmente não é difícil arranjar um local para se enrolar. Qualquer local onde um humano goste de se sentar é bom, especialmente se contrastar com a cor do seu pêlo. Se for um local solarengo ou perto de um aquecedor, tanto melhor. Claro que também existem bons locais no exterior, mas têm a desvantagem de variar com as estações do ano e de depender de condições meteorológicas passadas e presentes, tais como chuva.

Janelas abertas são bons locais.

ARRANHAR: Aconselha-se a que os gatos utilizem quaisquer postes para arranhar que os humanos coloquem à disposição. Eles são muito protectores do que acham ser propriedade deles e não gostarão de o ver aguçar lá as suas unhas. Esgueirar-se e fazer isso à socapa não ajuda pois eles são muito observadores. Se for um gato de exterior, as árvores são bons locais.

Não aguce as unhas num humano!

HUMANOS: estes seres têm três funções principais: alimentar-nos, brincar connosco e prestar-nos atenção e limpar a caixa da areia. É importante manter a Dignidade ao pé de humanos para que não esqueçam quem manda na casa.

Os humanos necessitam de conhecer regras básicas. Podem ser ensinados se começar cedo e for consistente. Assim terá uma casa fácil de gerir.

quarta-feira, 31 de outubro de 2007

sexta-feira, 21 de setembro de 2007

Cuidados com os gatinhos recém-nascidos e bebés...

Gatinhos recém-nascidos que têm a mãe natural

Se tem uma ninhada de recém nascidos acompanhada com a gata mãe, grande parte das suas preocupações estão resolvidas. A gata mãe vai fazer tudo o que estiver ao seu alcance para que os gatinhos se possam desenvolver.

Um gatinho recém-nascido tem poucas probabilidades de sobreviver se não lhe forem providenciados cuidados específicos, seja pela sua mãe natural, por uma mãe gata adoptiva ou por uma mãe humana substituta.

Os gatinhos bebés são seres muito frágeis e até mesmo quando a ninhada está acompanhada pela mãe é necessário ter o cuidado de observar o crescimento das crias.

A maioria das ninhadas cresce rapidamente nas primeiras semanas, mas caso note alguma diferença em relação a uma das crias, é fortemente aconselhável que contacte com o seu médico veterinário, para que a gata mãe e todos os filhotes sejam observados, já que pode existir algum problema com o leite, quer quanto à quantidade, quer mesmo quanto à sua qualidade, que possa estar a pôr em risco, a vida dos bebés.

Não se esqueça de providenciar uma alimentação rica para a gatinha e de lhe proporcionar as condições de conforto e de tranquilidade que ela merece.

Gatinhos recém-nascidos órfãos

Não é fácil, vai implicar muita dedicação e disponibilidade, mas quem já o fez, sabe o quanto é gratificante e enriquecedor quando se consegue que alguns destes pequeninos animais se desenvolvem e transformem em lindos e saudáveis bichanos, prova viva de que é possível contrariar a crueldade e perversidade de alguns humanos (é verdade que por vezes acontece algum acidente com a gata mãe, mas infelizmente a experiência mostra-nos que a maior parte dos casos tem origem no abandono de ninhadas indesejáveis).

Se encontrou gatinhos órfãos com poucos dias de vida, a primeira coisa que deve fazer é tentar mantê-los quentes enquanto tenta contactar com um veterinário. Enrole os gatinhos em cobertores e coloque-os dentro de uma caixa ou cesto, onde possam estar bem acondicionados. Tenho cuidado para que eles não sufoquem: é necessário que a caixa não fique fechada e que o ar circule.
Se o tempo estiver frio, pode ter que colocar uma botija de água quente por baixo dos cobertores, mas de forma a que o calor não queime os gatinhos.

Gatinhos recém-nascidos que têm a mãe natural

Se tem uma ninhada de recém nascidos acompanhada com a gata mãe, grande parte das suas preocupações estão resolvidas. A gata mãe vai fazer tudo o que estiver ao seu alcance para que os gatinhos se possam desenvolver.

Um gatinho recém-nascido tem poucas probabilidades de sobreviver se não lhe forem providenciados cuidados específicos, seja pela sua mãe natural, por uma mãe gata adoptiva ou por uma mãe humana substituta.


Os gatinhos bebés são seres muito frágeis e até mesmo quando a ninhada está acompanhada pela mãe é necessário ter o cuidado de observar o crescimento das crias.


A maioria das ninhadas cresce rapidamente nas primeiras semanas, mas caso note alguma diferença em relação a uma das crias, é fortemente aconselhável que contacte com o seu médico veterinário, para que a gata mãe e todos os filhotes sejam observados, já que pode existir algum problema com o leite, quer quanto à quantidade, quer mesmo quanto à sua qualidade, que possa estar a pôr em risco, a vida dos bebés.

Não se esqueça de providenciar uma alimentação rica para a gatinha e de lhe proporcionar as condições de conforto e de tranquilidade que ela merece.
Gatinhos recém-nascidos órfãos

Não é fácil, vai implicar muita dedicação e disponibilidade, mas quem já o fez, sabe o quanto é gratificante e enriquecedor quando se consegue que alguns destes pequeninos animais se desenvolvem e transformem em lindos e saudáveis bichanos, prova viva de que é possível contrariar a crueldade e perversidade de alguns humanos (é verdade que por vezes acontece algum acidente com a gata mãe, mas infelizmente a experiência mostra-nos que a maior parte dos casos tem origem no abandono de ninhadas indesejáveis).

Se encontrou gatinhos órfãos com poucos dias de vida, a primeira coisa que deve fazer é tentar mantê-los quentes enquanto tenta contactar com um veterinário. Enrole os gatinhos em cobertores e coloque-os dentro de uma caixa ou cesto, onde possam estar bem acondicionados. Tenho cuidado para que eles não sufoquem: é necessário que a caixa não fique fechada e que o ar circule.
Se o tempo estiver frio, pode ter que colocar uma botija de água quente por baixo dos cobertores, mas de forma a que o calor não queime os gatinhos.

Tudo o que possa ler não subsistitui a deslocação ao veterinário, que observando os gatinhos lhe dirá exactamente como proceder.

A ida ao veterinário é urgente e não pode deixar para o dia seguinte: um gatinho pode morrer em menos de 24 horas.

Naturalmente que o ideal é tentar encontrar uma gata mãe que tenha tido filhotes e que aceite o(s) gatinho que encontrou. Nestes casos, se aninhada for muito grande, o mais certo é que seja necessário compensar com alguns biberões, porque o leite da mãe pode não ser suficiente, sobretudo para os mais frágeis da ninhada.

Mas encontrar uma gata mãe adoptiva não é a situação mais frequente, por isso, prepare-se para ser mãe substituta durante os 2 primeiros meses de vida dos bichanos (caso fique com algum, esse será o papel de uma vida).

É impossível salvar um bebé que não lhe der a alimentação adequada com a periodicidade também adequada, normalmente de 3 em 3 horas.
Não pode pensar que basta dar-lhe qualquer comida que encontra no supermercado,tem que se dirigir a um veterinário para aconselhamento e para aquisição da alimentação correcta.

Ao contrário do que muita gente pensa, o leite que os humanos ingerem é prejudicial à saúde do gatinho e pode matá-lo.Tem que dar-lhe leite próprio, que na fase inicial da vida do gatinho, não pode ser o leite que existe nos supermercados, mas sim um verdadeiro substituto do leite da mãe, que existe à venda em casas especializadas de produtos para animais ou veterinários.

Assim, será necessário dar biberão aos pequenos gatinhos mais ou menos de 3 em 3 horas, nas quantidades que lhe serão indicadas pelo veterinário e que constam das instruções que acompanham as embalagens de leite.

Caso o veterinário aconselhe, também pode dar alguns complementos alimentícios para um crescimento saudável, por exemplo vitaminas e cálcio.

A partir da quarta semana, os gatinhos começam a ganhar os primeiros dentes é nesta altura que é possível começar a introduzir ração para iniciar o processo de transição entre o leite e outro tipo de alimentação.

A fase de mudança do tipo de alimentação deve ser feita gradualmente, com muito cuidado e atenção. Nunca pode ser feita de forma brusca, porque o organismo do gatinho pode não aceitar bem e provocar por exemplo diarreias, que podem ser mortais nesta fase da vida.

Os gatinhos possuem estômagos pequenos, portanto é essencial que sejam pouco alimentados mas com muita frequência. À medida que eles crescem, as refeições aumentam em quantidade e podem tornar-se menos frequentes.

Com 6/8 semanas o gatinho come com autonomia. Se for saudável, não tem que ter nenhuma preocupação especial, deve proporcionar-lhe comida de gato adequada, ter sempre disponível água fresca e estar disponível para lhe dar atenção nas brincadeiras e na troca de mimos.

Nesta altura pode sentir-se descansado: a fase critica foi ultrapassada e conseguiu salvar um gatinho da morte.

A alimentação é determinante, mas não é o único factor a ter em conta neste processo. Outros cuidados e atenções se impõem:

• Minimize o stress do(s) gatinho(s): naturalmente que eles sofrem com a separação da mãe (e se tiver ficado apenas um gatinho, ele vai sentir-se muito só); tente colocar o gatinho num sitio tranquilo, e evite mudanças;
• Prepare uma caminha confortável, num lugar que tenha temperaturas amenas.
• Se os gatinhos tiverem cerca de 2 semanas, pode colocar logo um tabuleiro baixinho, com areia própria, para que ele possa tentar fazer as suas necessidades; pode acontecer que nos primeiros dias ainda exista alguma dificuldade em acertar no sítio certo, mas verá que sem esforço nenhum o gatinho começa a utilizar a areia.
• Deve ter o cuidado de observar se o gatinho está a fazer as necessidades fisiológicas com regularidade e normalidade, caso verifique alguma anomalia deve ir de imediato ao veterinário.
• Relativamente às necessidades fisiológicas do jovem gatinho, há algo da maior importância e que em regra não é do conhecimento das pessoas, mesmo de muitas que possuem gatos: os gatinhos pequenos só fazem as necessidades quando são estimulados pelas lambidelas da mãe. Por isso vai ter que substituir a gata mãe nessa função: com um pequeno algodão embebido em água morna, massaje a barriguinha do gatinho (o veterinário poderá explicar-lhe correctamente como o fazer). Desta forma, até aproveita para limpar alguns resíduos de leite (e mesmo fezes e urina) que se tenham agarrado ao pelo do seu protegido. Os gatinhos gostam destas massagens e geralmente ronronam. Este é também um momento em que deve falar carinhosamente com o pequenino, que se vai socializando e aprendendo a amar os humanos.
• Não se esqueça de limpar com regularidade os cobertores e panos em que os gatinhos estão, porque eles vão sujá-los enquanto não souberem utilizar o caixote (em regra, o caixote funciona às 3 semanas de vida).
• Não junte os gatinhos a outros gatos que tenha em sua casa: em primeiro lugar porque não sabe se o novo habitante é ou não portador de alguma doença e em segundo lugar, tem que perceber que os gatos residentes irão reagir mal ao novo habitante, pois este está a evadir o espaço já devidamente conquistado e delimitado.
Portanto terá que os manter separados pelos menos durante 3 a 4 semanas. Depois deste período fará a integração dos gatos de forma gradual, deixando que se aproximem, que se cheirem e que dividam o espaço entre eles.
• Não se esqueça que os gatinhos adoram brincar e quando começarem a abrir os olhinhos e deixarem de dormir 23 horas por dia, vão ocupar o tempo que estiverem acordados brincando com tudo o que tiverem à frente. Ver um gatinho brincar é algo delicioso. Não se esqueça de lhe proporcionar 2 ou 3 brinquedos.
• Se o gatinho que levou para casa já for um pouco maiorzinho, pode acontecer que ele se esconda no início, pois está assustado e procura desesperadamente segurança. Mas normalmente passados 2 ou 3 dias a aproximação acontece e verá que tudo se resolve com muitas festinhas e uns ronrons.


Parece claro que a sobrevivência de um gatinho recém-nascido não é fácil, exige muita dedicação e carinho e um bom aconselhamento médico.

Se o seu 6º sentido lhe disser que alguma coisa não está normal com o gatinho, não hesite em contactar o veterinário: poderá estar a salvar-lhe a vida.

Amor e atenção permanentes são a chave para a sobrevivência de gatinhos órfãos.

Mas quando os gatinhos forem adoptados por novas famílias, vai ficar para sempre com a recordação dos dias/semanas em que assistiu ao esforço que aquele ser tão frágil desenvolveu para contrariar a lei da natureza, dos seus primeiros passos cambaleantes, das gracinhas e brincadeiras e acredite que todo o seu esforço valeu a pena.

Autor: Ana Paula Fernandes e Adélia Costa


Artigo retirado de:
http://www.felinus.org/index.php?area=artigo&action=show&id=5

quinta-feira, 20 de setembro de 2007

Ginástica Felina...

A melhor hora para praticares exercício é às 3 da manhã, quando a casa está em perfeito silêncio e o teu humano está a dormir confortavelmente na cama.

Faz o aquecimento, esticando as patas de trás e, depois, retraindo-as devagar, arrastando as garras ao longo do sofá, com um reconfortante som de arranhar.

Pratica o «Caça ao Rato» nocturno, tentando apanhar uma bola à volta da sala - cuidado, evita deixar cair jarras ao saltares freneticamente sobre mesas e cadeiras.

A seguir, estica cada garra o mais alto possível, deixando uma marca no papel de parede como meta a superar na próxima vez.

Finalmente, salta, veloz, para a cama do teu humano, aconchega-te na barriga dele, descontrai-te e deixa-te cair no sono.

Rambo, 2003

Fonte: Livro Queridos Gatinhos - Helen Exley - Giftbook

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Animais: Inquérito conclui que portugueses querem mais protecção legal para os animais...

Lisboa, 18 Set (Lusa) - Um inquérito sobre "Valores e Atitudes face à protecção dos Animais em Portugal", promovido pela CIES/ISCTE/Metris e divulgado hoje pena associação Animal, revela que a maioria dos 1.064 inquiridos defende mais protecção legal para os animais.

Miguel Moutinho, da Animal, em declarações à agência Lusa, revelou-se "surpreendido" com as conclusões do inquérito, que abrangeu maiores de 18 anos de todos os pontos do país, das zonas urbanas e do interior.

"Os piores resultados [que demonstraram desinteresse sobre o bem estar animal] registaram-se no Alentejo, mas muitas zonas do interior demonstraram vontade de mais protecção legal, o que nos surpreendeu", adiantou Miguel Moutinho.

O inquérito foi realizado entre Fevereiro e Março deste ano e as conclusões, trabalhadas pelo ISCTE - Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Ciência, indicam que 65,8 por cento dos inquiridos pensa que os animais não são "nada protegidos" e 21,3 por cento que são "pouco protegidos".

À pergunta "Em que medida considera que as entidades públicas deveriam ser responsáveis pela protecção dos animais", 68,8 por cento dos inquiridos respondeu que as Câmaras municipais deviam ser "muito" responsáveis pela protecção dos animais, enquanto 73,7 por cento considera que as autoridades veterinárias deviam ser "muito" responsáveis.

VP.

Lusa/fim

segunda-feira, 17 de setembro de 2007

A Importância de um bom Leite de Substituição para Gatinhos:

O problema eterno com o leite de substituição quer para gatos quer para cães (felizmente ou não) é que não é possível ordenhar quer gatas quer cadelas para empacotar e vender em supermercados. Assim, tem-se sempre o risco de intolerância dos juvenis a componentes do leite de vaca nomeadamente à lactose que, segundo se sabe, pode causar agressões no epitélio intestinal com efeitos imediatos - diarreia aguda, ou tardio – alterações inflamatórias crónicas da mucosa intestinal. Especificamente para os gatos, há um problema acrescido, um componente fundamental (um ácido aminado chamado taurina que só existe na carne) que tem que ser adicionado ao leite e sem o qual, sabe-se, o gato poderá sofrer alterações graves no funcionamento cardíaco, da visão e reprodução.